quarta-feira, 26 de março de 2008

Sucessão Ecológica: A ilha mais nova do Oceano Atântico

Ilha de Surtsey

(crédito da imagem)


Surtsey é uma ilha vulcânica situada perto da costa sul da Islândia. A erupção vulcânica que lhe deu origem ocorreu na década de 60, o que faz dela, seguramente, a ilha mais nova do Oceano Atlântico.
Colonização e ecologia

Flora


As primeiras espécies (espécies pioneiras) que se fixaram foram musgos e líquenes. À medida que as aves se foram fixando na ilha, as condições do solo foram melhorando e espécies vegetais mais complexas puderam iniciar a colonização do território. Em 1988 foi assinalada a presença do primeiro arbusto
Até ao presente cerca de 60 espécies de plantas foram assinaladas em Surtsey. Novas espécies vegetais continuam a chegar à ilha, a um ritmo que se aproxima das 2 a 5 novas espécies por ano.

Avifauna

(Crédito da imagem)


A fixação de aves na ilha tem influenciado e sido influenciada positivamente pela fixação de plantas, uma vez que as aves fertilizam o solo e espalham as sementes, mas também usam as plantas para a construção de ninhos.
As primeiras aves começaram a nidificar em Surtsey três anos após o termo da erupção, sendo as primeiras espécies a fixarem-se o fulmar (ou pardelão) e o airo. Uma colónia de gaivotas está presente na ilha desde 1986, e em 2004 foram encontradas as primeiras provas da nidificação de papagaio-do-mar atlântico na ilha. Na actualidade são 8 as espécies que se fixaram na ilha.
Para além de providenciarem habitat para algumas espécies de aves, Surtsey é também utilizada como ponto de paragem para aves migratórias, tais como o cisne, o ganso e alguns corvos.

Fauna marinha

(crédito da imagem)


Pouco depois da ilha se ter formado, ela passou a ser habitada por focas, tendo-se em 1983 assinalado a presença de crias de foca na ilha
A presença de focas atrai as orcas, que agora frequentam também as costas de Surtsey.
Na porção submarina da ilha encontram-se já numerosas espécies marinhas: estrelas-do-mar, ouriços-do-mar e lapas. As rochas estão recobertas por algas de variadas espécies, que recobrem as vertentes submersas do vulcão.
Outras formas de vida

(crédito da imagem)


Logo após a formação da ilha foram aí descobertos insectos voadores que terão sido levados para ilha pelo vento ou pelos seus próprios meios de voo. Estes animais serviram de alimento para as aves, enquanto estas, por sua vez, trouxeram para a ilha outras espécies de insectos. Os cadáveres de aves forneceram sustento a insectos carnívoros, enquanto que a fertilização do solo e a fixação de plantas mais complexas permitiu fixar espécies de invertebrados herbívoros.
Entre as espécies que têm sido encontradas no solo de Surtsey contam-se minhocas, a primeira das quais foi descoberta numa amostra recolhida em 1993; a lesma, que foi encontrada em 1998, parecendo ser originária do sul da Islândia; populações de aranhas, de escaravelhos.

O futuro de Surtsey

Nas próximas décadas, a par de alguma erosão e compactação de terras, prevê-se o aumento da biodiversidade de Surtsey, com o aumento da qualidade do solo e o estabelecimento de uma teia alimentar cada vez mais complexa. No entanto, é preciso não esquecer que este ecossistema deve continuar a ser preservado, de modo a ser minimizado qualquer impacto negativo.

Mais informações em: Wikipédia; Vulkaner

6 comentários:

Anónimo disse...

A ilha de Surtsey é um verdadeiro laboratório onde se pode estudar uma sucessão ecológica primária no seu estado natural.

Anónimo disse...

Eu acho que ta muito bem explicado e acho que ta muito interessante quanto para quem desconhecia como para quem ja conhecia!!!

Anónimo disse...

gostei muito do texto sobre a sucessão ecológica porque é bom saber onde já existiu vida e onde não existiu.

Beatriz 8ºA

Anónimo disse...

acho que a informação sobre a ilha de Surtsey é muito exclarecedor. acho interessante porque Surtsey é a mais recente ilha do Oceano Atlântico,pois formou-se a partir de sucessivaserupções vulcânicas. começou por ser uma coluna de fumo mas acabou como sendo o berçário de muitas aves. acho também que esta informaçãoé útil para quem está a estudar a sucessão ecológica.
comentáriode: ana cristina nº2 8ºC

Pâmela M. M. disse...

Acho que é de um grande valor que chegue até nós como acadêmicos esse tipo de informação.Faz com que nos motivemos e não desanimemos na nossa missão de salvar nosso planeta e suas formas de vida e de recuperar o que já perdemos.Relíquias como a ilha de Suetsey são verdadeiros tesouros para que possamos continuar a observar a evolução e adaptação dos seres ao meio disponível. Parabéns aos autores do trabalho.

Valter disse...

Aí está a prova de que a criacão da Terra (o que existe na superfície) segundo a Bíblia diz que em seis dias houve a criacão, e a ciência não acredita nisto, porque a Terra teria milhões de anos para ter sido formada, em apenas algumas semanas a ilha se formou e alguns anos já têm animais e vegetais no local! Se não houvessem testemunhado a formacão desta ilha, provavelmente diriam que existe a milhões de anos.